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Energia solar no Brasil: motor da transição para uma matriz mais limpa e sustentável

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A energia solar vem desempenhando um papel cada vez mais relevante na matriz elétrica do Brasil, consolidando-se como a segunda maior fonte de geração do país e impulsionando crescimento, investimentos e sustentabilidade.

Crescimento da energia solar no Brasil
Atualmente, o Brasil conta com cerca de 48 GW de capacidade instalada em usinas, micro e minigeração distribuída, o que representa mais de 20% de participação na matriz elétrica. Desde janeiro de 2024, a fatia da energia solar subiu de 16,5% para 20,2%, superando a eólica, que passou de 12,9% para 13,5% no mesmo período.

Liderança na expansão da capacidade
Em 2024, a energia solar centralizada (usinas de grande porte) foi responsável por mais da metade da expansão da matriz elétrica nacional — aproximadamente 5,25 GW de novos projetos foram instalados entre janeiro e outubro. Ao final de 2024, a capacidade total chegou a cerca de 52 GW, com a geração distribuída somando mais de 8,75 GW, consolidando a energia solar como protagonista da expansão energética brasileira.

Impactos econômicos, sociais e ambientais
Desde 2012, a energia solar já atraiu mais de R$ 222 bilhões em investimentos, gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes e proporcionou cerca de R$ 68 bilhões em arrecadações públicas. Ambientalmente, a tecnologia contribuiu para evitar a emissão de mais de 58,6 milhões de toneladas de CO₂, além de reduzir o uso de recursos naturais, reafirmando seu papel estratégico na construção de um futuro sustentável.

Projeções futuras e potencial brasileiro
O Brasil possui um dos melhores potenciais solares do mundo, com altos níveis de irradiação solar em todo o território. Em fevereiro de 2025, o país já havia alcançado cerca de 54 GW de capacidade instalada, o que representa aproximadamente 21,9% da matriz elétrica nacional. Esses números demonstram o enorme potencial de crescimento da energia fotovoltaica no país.

Conclusão
A energia solar se firma como uma das principais aliadas na transição energética do Brasil. Além de ampliar a participação de fontes limpas na matriz elétrica, ela gera emprego, atrai investimentos, reduz emissões e promove desenvolvimento sustentável em todo o território nacional.

Fonte: Canal Solar